Guias de Viagem e Arte

 
 
nov 21 2014

Desta saudade que quase mata à arte que salva

“E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi”
Renato Russo

Quando me bate esta louca saudade, esta ansiedade pelo que está por vir, uma de minhas estratégias para segurar a onda, acalmar o coração que parece cavalgar a seu bel-prazer por lugares que muitas vezes só fazem aumentar esta dor quase inexplicável, que nasce da melancolia de algo que sequer se viveu, é sentar na frente de um bom quadro abstrato.

Imagino que seja minha meditação. Diante de mim não há histórias, não há lógica aparente, só a vida como ela é. Me deixo levar pelos traços, pela cor, pelo ritmo ou pela sua dissonancia.

Tente numa próxima vez que tenha a oportunidade de estar na frente de um dos gigantes do Pollock encarar a arte como terapia 😉 Deixe de lado os porquês, depois que ela te faça um bem danado, chegará um tempo em que você queira, deseje realmente entendê-la. Ai meu querido, minha querida, não haverá volta atrás, você já estará abduzido por aquela arte que antes te parecia apenas rascunhos de uma criança de pré-escola!
Pollock no MET

Esta tela do Pollock está no MET em New York, chama-se Autumn Rhythm (Number 30), é de 1950. Mede 2,66 metros de altura por 5,25 metros de comprimento, e foi executada com a técnica inventada pelo pintor “action painting”.

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imagem: turomaquia_2013