Guias de Viagem e Arte

 
 
nov 29 2011

O que eu preciso saber para conhecer mundo?

Lembram das “bucket list viageiras”? Foram quase 2 meses de listas de destinos que os leitores queriam visitar “antes de morrer”. O pessoal, tal qual a figura mítica do Atlas, desejava poder literalmente levar o mundo nas costas. Ou melhor, alguns dentro da mochila e outros em malas de rodinhas.

Atlas-Prometeo

Esta ânsia de ir além do nosso mundo do dia-a-dia é coisa antiga. Mas a sua materialização como desejo de multidões é bem mais recente. A possibilidade de que um número maior de pessoas viajasse nasce após a Segunda Guerra Mundial. Em 1950, 20 milhões de pessoas viajavam pelo planeta. Em 2010, este número chegou a 940 milhões, e isso sem contar o turismo doméstico!

Por que tanta gente viaja? O poeta argentino, Ricardo Güiraldes, em sua obra “Viajar”, talvez aponte algumas respostas:

Asimilar horizontes. ¿Qué importa si el mundo es plano o redondo?
Imaginarse como disgregado en la atmósfera, que lo abraza todo.
Crear visiones de lugares venideros y saberque siempre serán lejanos,
inalcanzables como todo ideal.
Huir lo viejo.
Mirar el filo que corta una agua espumosa y pesada.
Arrancarse de lo conocido.
Beber lo que viene.
Tener alma de proa.

Atlas-36Pez1

É certo que qualquer pessoa com um mínimo de vontade (e infelizmente, que tenha nascido em certas zonas da nossa terra) pode se colocar em marcha (uma expressão espanhola, que eu apenas “aportuguesei”). Ir ao diferente.

Só um “senão” é o mesmo daqueles idos 1950. Apesar de toda tecnologia, dos dois mil aparelhos que esconde nossa mala de viagem. Conhecer ou se virar no idioma do local visitado é como no videogame ter uma vida a mais. Um extra. Dá para ser feliz, com mímica, palavras-chave, mas se alguém pretende “arrancar-se do conhecido”, o “conversar” com o “anfitrião” muda tudo. Nem que seja para conseguir comer aquele sanduíche sem a fatal maionese que você odeia.
Atlas-Caballo

Querendo ou não, o idioma do tio Sam e da eterna Rainha não só quebram o galho, mas permitem viajar prá tudo que é lugar. Há destinos que o pessoal não fala inglês. Mas balbucia algumas palavrinhas de um outro idioma para se virar, e qual é este idioma? Inglês. Assim, quer viajar mundo, a solução simples é no mínimo ter um inglês decente.

Quando eu era pequena, eu achava a coisa mais linda meus amigos que faziam o curso de inglês na Cultura Inglesa. Empresa que se mantém no mercado. Além dos cursos tradicionais no Brasil e no exterior, a Cultura oferece um produto para fortalecer ainda mais a alma de viajante dos jovens de 13 anos em diante. Chama-se Cult Trip, que é mais do que um intercâmbio normalzinho, é uma oportunidade de vivenciar o idioma em situações do dia-a-dia, reunindo lazer e o aprendizado da língua.

Para os maiorzinhos, o melhor é a imersão, e se possível com um ser amado local. Nada melhor que Eros para inspirar até o mais tímidos dos seres humanos, a falar, falar, e falar…post-publieditorial

Atlas-Asia-grito

Imagens do artista Fernando Vicente, para conhecer mais sua obra, clique aqui.