Guias de Viagem e Arte

 
 
jul 19 2012

rapel + escalada + rafting + trekking (tudo numa caverna) = Aventura na Nova Zelândia

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Hoje vou fazer um relato da passagem por Waitomo, cidade no centro da ilha norte, onde eu sofri bullying, mais para frente vocês vão entender tudo 😉

Decidimos passar pela cidade que é conhecida pelas suas cavernas e expedições para explorá-las. No centro, reservamos uma expedição que contaria com rapel, escalada, rafting (bóia-cross) e trekking, no interior de uma caverna.

O valor total do pacote é de NZD $160 por pessoa (http://www.caveraft.com), mais as fotos. Como estávamos em 3 pedimos para o pessoal um desconto, pois ao invés de 3 cds de fotos ficaríamos com 1 somente, acredito que eles nunca imaginaram que alguém faria esse tipo de proposta, mas ao final convencemos o dono da agência, com a condição do desconto ser gasto em algum bar ou restaurante da cidade, que era bem pequena, mas muito agradável. Como em quase todas as noites íamos a bares e restaurantes para comer e tomar umas cervejas, trato mais que aceito: Vamos à expedição.

A viagem com a van pelo interior da cidade já valia a pena pelas paisagens. Chegando na entrada da caverna, tivemos acesso a todos os equipamentos necessários e começamos a colocá-los. Aqui foi o início do bullying, após colocar a roupa de borracha, capacete e botas, o instrutor distribuiu calças coloridas para serem colocadas por cima da roupa, e a que sobrou para eu colocar foi uma roxa que brilha…hehehehe…ISSO É BULLYING!!! Brincadeiras à parte, começa o treino de rapel amarrado em uma cerca na grama, no alto da caverna.
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radicalJá escaldado, dei uma enrolada e deixei que outros participantes fossem primeiro para o rapel, para ter uma idéia de como seria, nesse meio tempo vasculho com os olhos todas as cordas e catracas de segurança. Enquanto o segundo descia para o interior da caverna, já estava numa boa esperando muito tranqüilo pela minha vez, pois tinha visto que fora a corda que eu comandaria na descida, tinha outra duas de anjo da guarda que os instrutores comandavam.

AVENTURA-waitomo

Lógico que dá um tensão no momento de deixar a plataforma para ficar suspenso no meio da caverna, porém o lugar é tão bonito, que tento retardar o tempo da descida para ficar curtindo os 27 metros até o chão.
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical

Quanto todos chegam, começa a caminhada rio acima pelas travessas escuras da caverna. Paramentados com luzes estilo mineradores, chegamos no ponto onde começam formações entre elas, e são cada vez menores. Para vencer algumas, é necessário mergulhar. Mas tudo muito divertido. Confesso, no entanto, que em alguns burracos, pensei que poderia ficar preso, mas com um pouco de esforço cheguei ao final. A dica é que se você tem problemas com lugares pequenos, jamais desça para a caverna. Uma australiana, que segundo ela nunca teve problemas com lugares apertados, desistiu e ficou esperando na fenda, até que voltássemos.
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical

Vencida essa parte da caverna, o instrutor pediu para apagarmos as luzes, nesse momento o teto da caverna ficou totalmente estrelado, muitos pontos de luzes azuis, ele nos explicou que são os glow worms, larvas minúsculas que usam a luminescência para atrair outros insetos e, assim, conseguir alimento, esse truque das larvas deixou o passeio com um visual sensacional.
Aventura na Nova Zelândia

Chegou a hora de descermos o rio por dentro da caverna, cada um com sua bóia, aproveitando a beleza do local e desfrutando do silêncio e do escuro.
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical

Minutos de descida, chegamos a mini corredeiras onde as bóias giravam, alguns caiam, outras provocavam um engarrafamento de bóias. Muitas risadas e mergulhos depois, chegamos novamente a fenda, que dá acesso à subida. Hora de curtirmos a paisagem, conversarmos um pouco e nos prepararmos para uma escalada de 20 metros morro acima, por uma das paredes da caverna. A subida precisava um pouco de equilíbrio, pois em alguns momentos, a parede ficava bem íngreme, e o chão bastante úmido. Percurso finalizado, na van mesmo, combinamos com todos participantes de irmos a um bar comemorarmos. Afinal trato é trato!!! Cheers!!!
Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical Waitomo - Nova Zelândia - Esporte radical

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Todos os posts do Daniel Portella:
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Queenstown para os fortes – vamos de bungy jump
Trabalhando na Nova Zelândia – Parte 1
Trabalhando na Nova Zelândia – Parte 2
Esportes radicais na Nova Zelândia – Sledging

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Chamada video 2

texto e fotos: Daniel Portella